Inovando (minhas) unhas: Isabeli da Risqué

Outro dia, lendo este post no blog Oxente Menina, fiz uma constatação: sou a materialização da monotonia “esmaltística”. Refletindo sobre o texto, me dei conta de que repito sempre os mesmos esmaltes e me mantenho confortavelmente entre os rosas, vermelhos e nudes. Eventualmente, arrisco um roxo, um coral, um marrom... E só!

Foi então que decidi que nesta semana eu iria procurar uma cor diferente, algo que normalmente eu não usaria. Ousar. Afinal, mais do que realizar os fatos, fundamental é ser proativo, certo?

A escolha foi o Isabeli, da coleção Sweet Rock'n Roll assinada pela modelo Isabeli Fontana em parceria com a Risqué. Berinjela metalizado, de fundo preto. O máximo de ousadia que consegui em minha primeira incursão.

Quando observado à distância, o preto prevalece. E me fez recordar o início dos anos 90, quando no auge do sucesso da novela Vamp, os esmaltes pretos eram mais comuns que os rosinhas e brancos transparentes. Aliás, existiam outras cores naquela época?! Bom, claro que só as leitoras que estão por volta dos 30 vão saber do que estou falando...

De volta ao Isabeli, é sob a luz do sol (ou na falta dele, de um flash mesmo) que ele se revela. Sob essas condições, pode-se ver um tom roxo com leves brilhos rosados.

Se à primeira vista o preto prevalece...

 ...um olhar mais atento revela um lindo berinjela metálico.

Com duas mãos a cobertura é perfeita. Tive dificuldade em limpar por conta do fundo preto, mas preciso confessar que nunca fui boa nisso mesmo. Fiz um friso nas pontas para evitar que ele lascasse logo, o que me obrigaria a retirá-lo imediatamente, já que não há nada mais desleixado que um esmalte escuro descascando. Estou no terceiro dia e por enquanto ele está firme.

Acredito que não poderia ter feito melhor escolha para deixar de lado a monotonia. O Isabeli é bem invernal e lindíssimo. Abrem-se novos horizontes “esmatísticos”  para mim. Mesmo sabendo que não sou guiada por modismos e dificilmente usarei algumas tendências que pipocam por aí, gostei da sensação de abandonar a zona de conforto.

Quem sabe na próxima encaro até um holográfico?